PERTO DA TERRA:
Atualizado em: 18/12/2025
Falta pouco! Nesta sexta-feira (19), o cometa 3I/ATLAS vai chegar ao ponto de máxima aproximação com a Terra. A passagem pelo planeta, no entanto, será a uma distância segura (cerca de 270 milhões de km), não oferecendo risco de impacto ou qualquer outro tipo de ameaça.
Desde que foi visto pela primeira vez, o objeto está na mira de diversos telescópios espaciais e terrestres. As observações são analisadas por cientistas do mundo todo, empenhados em desvendar os segredos do corpo celeste, que é apenas o terceiro visitante interestelar já detectado no Sistema Solar.
Muitas descobertas interessantes já foram feitas a respeito do “forasteiro” ao longo dos últimos meses desde a primeira observação, feita por astrônomos do Sistema de Último Alerta para Impacto de Asteroides com a Terra (ATLAS, na sigla em inglês) – projeto financiado pela NASA que monitora objetos que possam representar risco de colisão com o nosso planeta. Entre elas:
- Ele pode ter mais de sete bilhões de anos, sendo assim mais velho que o Sistema Solar;
- A liberação de níquel atômico, o que desafia os padrões de cometas e gera especulações sobre sua origem;
- Nuvem de gás que envolve o cometa tem 350 mil km de extensão e contém dióxido de carbono;
- Desenvolvimento de uma anticauda;
- “Modo turbo” – aceleração não explicada pela gravidade;
- Emissão de sinal de rádio;
- Pode estar coberto por “vulcões de gelo” em atividade;
- A Agência Espacial Europeia (ESA) detectou sinais de raios X – a primeira emissão desse tipo detectada em um objeto interestelar;
- Em março que vem, quando passar por Júpiter, o cometa pode ter sua rota levemente alterada pela força gravitacional do planeta.

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