Avião caiu em área de mata no fim da pista logo após decolar, diz Defesa Civil (Foto: Inaê Brandão/G1 RR) |
O único sobrevivente da queda do avião da Paramazônia Táxi Aéreo fretado pelo Exército teve 50% do corpo queimado, informou na tarde desta segunda-feira (3) a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
A aeronave caiu na manhã desta quarta em um área de mata no município do Cantá, interior de Roraima, logo após decolar.
Quatro pessoas morreram, entre eles o piloto Marcos Costa Jardim, o comandante Jardim, conforme informou em nota a empresa dona da aeronave. As outras vítimas ainda não tiveram a identidade divulgada.
Ainda por meio de nota, o diretor da Paramazônia Táxi Aéreo, Arthur Neto, lamentou o acidente e disse que a aeronave estava com todas as suas revisões, itens de segurança e manutenções em dia. (Leia a íntegra da nota no final da reportagem).
O sobrevivente está 'entubado' em estado grave no Hospital Geral de Roraima, de acordo com a Sesau.
"O sobrevivente do acidente envolvendo uma aeronave no município de Cantá deu entrada no Pronto Socorro do HGR e está internado na Área Vermelha do Grande Trauma, apresentando estado de saúde grave", informou a nota da Sesau
Segundo o chefe da Defesa Civil, coronel Doriedson Ribeiro, tinham cinco pessoas na aeronave.
O monomotor modelo PR-MFR Cessna 2010 havia sido fretado pelo Exército e iria levar os passageiros para para uma área onde é realizada a operação Curare VIII.
Ainda segundo Doriedson Ribeiro, a aeronave caiu em uma região de mata no fim da pista de pouso da Paramazônia e pegou fogo. O acidente ocorreu logo após a decolagem.
Uma testemunha relatou que ouviu o bararulho do avião decolando, seguido pelo som de árvores se quebrando e o estrondo da queda da aeronave. Ele disse ainda que o sobrevivente gritou por socorro e foi resgatado pela própria Paramazônia.
Equipes do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), estão se desolcando o local e devem iniciar o processo de investigação do acidente.
A empresa dona do avião é mesma que fez um resgate frustrado do piloto Elcides Rodrigues Pereira, de 64 anos, o 'Peninha, dia 14 de junho. Na ocasião, Peninha havia feito um pouso forçado em um ria na selva amazônica, mas morreu quando o dono da Paramazônia tentou resgatá-lo.
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