segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sobrevivente de queda de avião no interior de Roraima teve 50% do corpo queimado Sobrevivente está internado em estado grave, diz Sesau. Quatro pessoas morreram na queda do monomotor particular fretado pelo Exército.

Avião caiu em área de mata no fim da pista logo após decolar, diz Defesa Civil (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

O único sobrevivente da queda do avião da Paramazônia Táxi Aéreo fretado pelo Exército teve 50% do corpo queimado, informou na tarde desta segunda-feira (3) a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
A aeronave caiu na manhã desta quarta em um área de mata no município do Cantá, interior de Roraima, logo após decolar.
Quatro pessoas morreram, entre eles o piloto Marcos Costa Jardim, o comandante Jardim, conforme informou em nota a empresa dona da aeronave. As outras vítimas ainda não tiveram a identidade divulgada.
Ainda por meio de nota, o diretor da Paramazônia Táxi Aéreo, Arthur Neto, lamentou o acidente e disse que a aeronave estava com todas as suas revisões, itens de segurança e manutenções em dia. (Leia a íntegra da nota no final da reportagem).
O sobrevivente está 'entubado' em estado grave no Hospital Geral de Roraima, de acordo com a Sesau.
"O sobrevivente do acidente envolvendo uma aeronave no município de Cantá deu entrada no Pronto Socorro do HGR e está internado na Área Vermelha do Grande Trauma, apresentando estado de saúde grave", informou a nota da Sesau
Segundo o chefe da Defesa Civil, coronel Doriedson Ribeiro, tinham cinco pessoas na aeronave.
O monomotor modelo PR-MFR Cessna 2010 havia sido fretado pelo Exército e iria levar os passageiros para para uma área onde é realizada a operação Curare VIII.
Ainda segundo Doriedson Ribeiro, a aeronave caiu em uma região de mata no fim da pista de pouso da Paramazônia e pegou fogo. O acidente ocorreu logo após a decolagem.
Uma testemunha relatou que ouviu o bararulho do avião decolando, seguido pelo som de árvores se quebrando e o estrondo da queda da aeronave. Ele disse ainda que o sobrevivente gritou por socorro e foi resgatado pela própria Paramazônia.
Equipes do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), estão se desolcando o local e devem iniciar o processo de investigação do acidente.
A empresa dona do avião é mesma que fez um resgate frustrado do piloto Elcides Rodrigues Pereira, de 64 anos, o 'Peninha, dia 14 de junho. Na ocasião, Peninha havia feito um pouso forçado em um ria na selva amazônica, mas morreu quando o dono da Paramazônia tentou resgatá-lo.

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