domingo, 29 de dezembro de 2019

Economia brasileira mostra tendência de recuperação e PIB acumula alta de 1% no ano


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,6% no terceiro trimestre frente ao três meses anteriores, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, ligeiramente melhor que o estimado pelo mercado, confirma uma trajetória de recuperação da economia brasileira e foi puxado pela agropecuária, que avançou 1,3%, pela indústria (0,8%) e pelo setor de serviços (0,4%), que possui o maior impacto, pois responde por cerca de dois terços do PIB.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia cresceu 1,2%. Já no acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB subiu 1%, em relação a igual período de 2018. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2019 totalizou 1,84 trilhão de reais.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias foi um dos motores do crescimento, com alta de 0,8% sobre o período de abril a junho e um avanço de 1,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Parte desse consumo foi estimulado pelo início da liberação de recursos antes parados do FGTS, em setembro, e também pelos juros mais baixos.

Os investimentos das empresas (formação bruta de capital fixo) avançaram 2,0%. Já o consumo do Governo recuou 0,4%.

“Na ótica da demanda, os investimentos vêm crescendo, puxado pela construção, que havia caído 20 trimestres consecutivos e desde o trimestre anterior mostra recuperação, quando comparado a igual período de 2018. O consumo das famílias também cresce, enquanto as despesas do Governo –incluindo pessoal e demais gastos, exceto investimentos–, caem em todas as esferas em função das restrições orçamentárias”, analisa a coordenadora de Conta Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Pelo lado da oferta, o consumo das famílias impulsionou os serviços (0,4%). No setor se destacaram as atividades financeiras (1,2%), o comércio (1,1%) e o segmento de informação e comunicação (1,1%).

Já o crescimento de 0,8% na Indústria se deve às indústrias extrativas (alta de 12,0%, puxada pelo crescimento da extração de petróleo) e à construção (1,3%). Recuaram no trimestre eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-0,9%) e Indústrias de Transformação (-1,0%).

No setor externo, as exportações de bens e serviços recuaram 2,8%, enquanto as importações de bens e serviços cresceram 2,9% na mesma comparação.

EL PAIS
BLOG DO FÁBIO BRITO
POSTADO POR: CACIMBINHA NEWS

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