Publicado:27/05/2022
A
Paraíba registrou a primeira morte por tétano acidental de 2022. Trata-se de um
homem de 61 anos do município de Juazeirinho, que não tinha registro sobre
vacinas contra a doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), outros
quatro casos suspeitos da doença estão sob investigação.
A SES informa que o
Estado possui vacinas suficientes para atender a população contra o tétano, mas
que casos continuam a ser registrados por uma falta de cultura da população de
se vacinar contra esse problema. A Secretaria informou ainda que não são muitos
os casos de óbitos por ano, mas que, justamente por causa dessa baixa procura,
de tempos em tempos ainda são registrados óbitos.
O
tétano acidental é uma infecção causada por bactéria encontrada na natureza e
não é contagiosa. A principal forma de prevenção é por meio da vacina
pentavalente, que alcançou apenas 67,11% de cobertura em 2021. Ela é aplicada
em 3 doses administradas no primeiro ano de vida, com dois, quatro e seis meses
de vida.
Além disso, são necessárias outras doses para reforçar a
proteção. Trata-se da vacina DTP, que deve ser aplicada aos 15 meses e aos 4
anos de idade e que pode ser administrada até os 7 anos, em caso de atraso na
vacinação. O esquema vacinal contra o tétano inclui ainda uma dose de reforço a
cada dez anos após a última dose recebida.
De acordo com a Gerência de Vigilância de Saúde do
Estado, as pessoas que perderam o comprovante, não sabem ou não lembram se
tomaram as vacinas precisam atualizar a situação junto à unidade de saúde de
seu município.
A SES reforça ainda que, embora a tendência para a
erradicação das doenças imunopreveníveis tenha avançado bastante, ainda é
considerado um grave problema de saúde pública.
Por: g1 PB.
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