BRASIL:
Publicado:25/06/2022
A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em julho para
todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a
decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês.
É o
terceiro o anúncio de bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da
Bandeira Escassez Hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril
deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido
às condições favoráveis de geração de energia.
Caso
houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o
reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado nesta semana pela Aneel.
Segundo a agência, os aumentos são devido à inflação e ao maior custo das
usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do
gás natural nos últimos meses.
Bandeiras
Tarifárias
Criadas
em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da
geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto
está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos
comerciais e nas indústrias.
Quando a
conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre
qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a
conta sofre acréscimos que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira
vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O Sistema
Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste,
Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção
são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o
estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o
consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por
energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Agência
Brasil.
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