O número foi confirmado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em coletiva nesta terça-feira (1º). A 14ª morte ocorreu na cidade de Santos.
Levantamento do g1 mostra que a atual operação da PM já é a mais letal no estado de São Paulo desde os "crimes de maio" de 2006, quando as forças de segurança reagiram aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mataram ao menos 108 pessoas, segundo a Defensoria Pública. A ação deste ano superou a "operação Castelinho", que em 2002, deixou 12 mortos (leia mais abaixo).
A Operação Escudo começou em 28 de julho, e a previsão é a que continue até 28 de agosto. Ao todo, 32 suspeitos foram presos, entre eles, Erickson David da Silva, apontado pelas autoridades como autor do disparo que matou o solado da Rota. A defesa do homem negou que ele tenha cometido o crime.
O secretário da Segurança de SP, Guilherme Derrite, afirmou que quatro suspeitos da participação na morte do policial já foram identificados, sendo que dois deles estão presos. Também foram encontrados mais de 20 quilos de drogas, e 11 armas foram apreendidas.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31), Tarcísio de Freitas afirmou: "Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos, foram apresentados à Justiça". Na ocasião, ele também disse estar "extremamente satisfeito" com a ação da PM, que àquela altura já tinha matado oito pessoas.
Ainda de acordo com a SSP, até a última atualização desta reportagem, seis policiais haviam sido mortos e 14 haviam sido feridos na Baixada Santista em 2023.
Por Arthur Stabile e Kleber Tomaz, g1 SP.
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